Todo o conteúdo desta Beerblioteca é para uso de todos os que se interessam por rock e cerveja!! Se vc gostou de algum post, comente por favor!! A Beerblioteca não apoia a pirataria, apenas divulga informações sobre rock'n'roll e cerveja, além de links já existentes na internet. Os beerbliotecários do Rock agradecem!! Enjoy!!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

"Sessão Sui Generis" - Gogmagog - I Will Be There (1985)

Inaugurando nossa "Sessão Sui Generis", Gogmagog!!

Das muitas bandas da NWOBHM que tiveram suas carreiras limitadas a um ou dois escassos itens em vinil, algumas acabam despertando especial interesse entre os colecionadores. Uma delas, certamente, é o Gogmagog. E é fácil entender os motivos – afinal, esse grupo lançou apenas um EP em 1985, e tinha em suas fileiras um time absolutamente estelar, composto de alguns dos grandes nomes da cena britânica. Vejam só: Paul Di’Anno (ex-vocalista do Iron Maiden), Clive Burr (outro ex-Maiden, que também havia passado pelo Samson), Janick Gers (na época ex-White Spirit), Neil Murray (baixista de muitos nomes respeitáveis como Gary Moore e Whitesnake) e Pete Willis (ex-guitarrista do Def Leppard). Promissor, não? No entanto, as coisas não são tão bonitas quanto parecem à primeira vista, e o que poderia ter sido um dos super-grupos da NWOBHM acabou sendo uma experiência constrangedora para os envolvidos e para a cena de modo geral.

Na verdade, o Gogmagog é uma idéia surgida da mente de Jonathan King (foto), DJ e produtor musical que chegou a ser o presidente da Decca Records entre as décadas de 60 e 70 e foi responsável por descobrir artistas de muito sucesso comercial como Bay City Rollers e 10cc. Disposto a lucrar em cima da fatia mais acessível do Heavy Metal (que, graças a bandas como o Def Leppard, estava entrando em considerável evidência), King resolveu montar uma espécie de super-grupo, juntando nomes poderosos do Metal britânico e colocando-os na estrada com uma grande produção de palco e o máximo possível de cobertura de mídia. Ou seja, a junção dos músicos não foi nada natural, e sim o resultado de uma série de telefonemas e propostas de contrato.

Consta que alguns músicos foram contatados e recusaram a oferta, entre eles John Entwistle (baixista do The Who, na época às voltas com projetos solo) e Cozy Powell (baterista mundialmente famoso por suas participações no Rainbow e no Whitesnake). De qualquer modo, King conseguiu formar a banda, e vale lembrar que a maioria dos músicos que toparam a parada estavam em situação complicada na época. Paul Di’Anno (foto) havia saído do Iron Maiden e lançado um álbum solo que tinha sido um completo fracasso de vendas; Pete Willis havia acabado de se desligar do Def Leppard; e Clive Burr não tivera sucesso com seu projeto pós-Maiden, chamado Stratus e formado também por ex-músicos do Praying Mantis. Portanto, não é absurdo supormos que, muito mais do que a possibilidade de formar uma grande banda, foi a promessa de bons aportes financeiros que incentivou esses músicos a assinarem os contratos e colaborarem com o Gogmagog.

Há várias controvérsias sobre fatos referentes ao conjunto, e uma delas refere-se à gravação das três faixas que fizeram o EP do conjunto. Segundo algumas fontes, trata-se de material gravado para um LP que nunca saiu, e poderiam inclusive existir mais músicas inéditas do Gogmagog criando mofo em alguma gaveta por aí. No entanto, outros dizem que essas faixas são de uma demo gravada para convencer promotores de shows a investir no grupo, e pessoalmente me sinto mais inclinado a crer na segunda hipótese. De qualquer modo, as três músicas não foram compostas pelos músicos da banda, e sim por uma parceria de Jonathan King e Russ Ballard – compositor bastante requisitado na primeira metade dos anos 80, que compôs maravilhas como “Tonight” (Tokyo Blade) e “Riding With the Angels” (Samson). As músicas foram de fato apresentadas para várias figuras importantes do show business na tentativa de agendar uma turnê, mas aparentemente a resposta ao material foi ruim e, mesmo com todo o cartaz de King e dos músicos envolvidos, nenhuma apresentação de fato ocorreu. A demora em acertar esses detalhes acabou sendo decisiva para a vida curta do projeto, e logo todos os envolvidos saltaram fora do barco, não raro com um mal-disfarçado constrangimento.

O EP acabou sendo lançado postumamente em 1985, através da Food For Thought (uma subsidiária da Music For Nations). As três músicas chamam-se “I Will Be There” (o nome do EP), “Living in a Fucking Time Warp” e “It’s Illegal, It’s Immoral, It’s Unhealthy, But It’s Fun”, e dividem seriamente a opinião dos que ouvem o EP: há quem goste bastante do material, do mesmo modo que muitos o consideram uma tragédia musical. O encarte apresenta uma versão um tanto fantasiosa sobre a história do grupo, dizendo que a banda foi um projeto espontâneo, destinado a salvar o Metal e que acabou prejudicado pelo azar e pela falta de visão de algumas pessoas ligadas ao mundo da música. De qualquer modo, as vendas foram baixíssimas (o fato de não existir mais a banda para promover o vinil deve ter contribuído para o fracasso) e logo o EP do Gogmagog viraria não mais do que um item para colecionadores da NWOBHM e de material relacionado ao Iron Maiden.

Como dito acima, os músicos envolvidos não ficaram exatamente orgulhosos do resultado do EP, e mais de uma vez deixaram bem claro o caráter meio caça-níquel de todo o projeto. Pete Willis e Janick Gers já se referiram ao mesmo em entrevistas de modo pouco animador, e Paul Di’Anno por muitos anos simplesmente se recusou a comentar o assunto. De qualquer modo, todos os músicos envolvidos seguiram em frente com suas carreiras. Paul Di’Anno formou projetos como o Battlezone e o Killers, e ainda atua incansavelmente em shows ao redor do mundo. Neil Murray gravaria mais tarde com o Black Sabbath, enquanto Janick Gers participaria da banda solo de Bruce Dickinson e, como sabemos, hoje é um dos três guitarristas do Iron Maiden – num desenlace curioso, posto que tocou com dois ex-Maiden no Gogmagog muitos anos antes de entrar ele mesmo na banda de Steve Harris. Pete Willis (foto) formou os não muito bem sucedidos Nightrun e Roadhouse, e Clive Burr emprestou seu talento a bandas como Desperado e Elixir. Já Jonathan King, embora tendo demonstrado nesse mal sucedido projeto seu desconhecimento de Heavy Metal, tentaria uma vez mais sua sorte no estilo, empresariando o jovem conjunto Briar. O conjunto havia lançado em 1985 o elogiado LP “Too Young”, e orientado por King optou por mudar radicalmente seu estilo – o que resultou em 1987 no disco “Crown Of Thorns”, um trabalho na verdade altamente constrangedor que tem até um cover de “La Bamba”, de Ritchie Valens. Mais tarde, “It’s Illegal, It’s Immoral, It’s Unhealthy, But It’s Fun” (registrada no EP do Gogmagog) seria regravada pelo Briar, e apareceria como lado B de um single antes que o grupo desaparecesse de vez do cenário musical. Recentemente, Jonathan King andou tendo problemas com a justiça (foi condenado por abuso de menores, acusação que sempre negou com veemência) e anda envolvido com a carreira de conjuntos lucrativos como The Corrs e Chumbawamba. Bem longe do Heavy Metal, felizmente.

Agradecimentos à “NWOBHM Encyclopedia” de Malc McMillan e aos vários sites que me forneceram informações e fotografias para essa matéria. Muito obrigado.

01. I Will Be There
02. Living In A Fucking Time Warp
03. It's Illegal, It's Immoral, It's Unheathly, But It's Fun

terça-feira, 14 de junho de 2011

The Beatles - The Alternate Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band and a Little More

Bootleg de um dos maiores álbuns da história (possivelmente "o" maior)! Trata-se do "The Alternate Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band And A Little More", lançado em 1998 pela Dolphin Productions. Traz comentários de George Martin e dos Beatles sobre as gravações.A capa traz até uma homenagem ao nosso mestre fumaça do Gravetos & Berlotas!! rs
Prá quem ainda não conhece, vale a pena pois é muito interessante!
(320 kbps e artwork completo)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sepultura - Kairos (2011)

01. Spectrum
02. Kairos
03. Relentless
04. 2011
05. Just One Fix (Ministry cover)
06. Dialog
07. Mask
08. 1433
09. Seethe
10. Born Strong
11. Embrace the Storm
12. 5772
13. No One Will Stand
14. Structure Violence (Azzes)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Especial "Beer Music" com Onkel Tom!! Parte 1

Onkel Tom é um projeto do baixista / vocalista e mentor do Sodom, Tom Angelripper. É música prá tomar cerveja. Diversão garantida!!
Não tem muito o que falar, é apertar o play e abrir a primeira, a segunda, a terceira, e por aí vai!!!
A Beerblioteca trará para vocês 6 trabalhos deles, sendo 1 coletânea e 1 EP. O Especial terá 3 partes com 2 álbuns cada. 
Enfim, chega de papo e vamos abrir a primeira! Cheers!!!

Ein Schöner Tag (1996)
01. Kreuzberger Nächte
02. Schnaps, Das War Sein Letztes Wort
03. Diebels Alt
04. Es Bibt Kein Bier auf Hawaii
05. Trink, Trink, Brüderlein Trink 6
06. Delirium
07. Medley:
a) Bier Her
b) Wir Haben Hunger
c) Die Musik Hat Durst
d) Schon Wieder Eine Seele Vom Alkohol Gerettet
e) Wir versaufen Unserer Oma Ihr Kleines Häuschen
f) Jetzt Trink'n Ma Noch ein Flascherl Wein
08. Caramba, Caracho, ein Whisky
09. Ein Prosit der Gemütlichkeit
10. When the Beer Goes Marching in
11. In München Steht ein Hofbräuhaus
12. Der Teufel Hat Den Schnaps Gemacht
13. Es Soll Keiner Sagen, Wer Trinkt...
14. Poppybar
15. So Ein Tag, So Wunderschön Wie Heute



Ein Tröpfchen Voller Glück (1998)
01. Medley I
a) Wenn das So Weitergeht
b) Am 30. Mai Ist der Weltuntergang
c) Wer Soll das bezahlen
d) Heute Blau und Morgen Blau
e) Hell die Gläser Klingen
f) Schenket Ein-Schenket Ein
g) Wir Machen Durch Bis Morgen Früh
02. Immer Wenn ich Traurig Bin
03. Nur Mit Dir
04. Komm Gib Mir Deine Hand
05. Ein Tröpfchen Voller Glück
06. Kampftrinkerlieder
07. Eins, Zwei, Drei Bier
08. Flaschengeist
09. Sabinchen
10. Ich Leg Mein Geld in Bier an
11. Stammtischweisheit
12. Der Schönste Platz Ist Immer an der Theke
13. Komaclub
14. Ballermann 666
15. Feuerwasser
16. Wochenendalkoholiker
17. Medley II
a) Einer Geht Noch Rein
b) Stosset An
c) Kornblumenblau
d) Sieben Kisten Bier
e) Freut Euch des Lebens
f) Oh, Wie Ist das Schön